Começo a defender a ideia da existência de sinais no chão, indicadores de “distância de segurança” na caixa registadora…
Fila na caixa supermercado…
Não interessa qual a grande superfície, a hora, a caixa (exclusiva, prioritária, caixa nr2, 5 ou 6)…
Porque é que a pessoa que está atrás, independentemente da idade, do género ou estrato social, teima em colar-se a quem está à imediatamente à sua da frente????!!!!…
Primeiro, enquanto espera a vez, entretém-se a estudar ao detalhe a composição do que trazemos no carrinho, intercalando com olhares atentos à nossa figura!…
(É um exercício de observação interessante de fazer este. Geralmente, há uma associação direta entre estes dois fatores…)
Assim que começamos a dispor as compras no tapete, já a criatura está ávida por dispor as suas também e, se possível, misturá-las com as nossas… A minha deixa é sempre a mesma: espetar com o separador do “cliente seguinte” entre os pertences de cada um… Não chega! Geralmente, ainda recebo um “obrigado/a”.
Feita a conta, enquanto abrimos a carteira, a proximidade física é já intrusiva… Já lhe reconhecemos o perfume (quando temos sorte…) e temos a nítida sensação que nos enxerga o pin que acabamos de marcar…
E ainda nem pegámos no último saco, eis que está já de braço estendido exibindo o cartão de descontos na mão!!!…