Hoje tiveste pesadelos.
Acordaste antes do dia, encharcado em suor e a esbravejar por amparo.
Peguei-te ao colo e, ato contínuo, tombaste a cabeça no meu peito. Segredaste-me (bem baixinho, não fosse o opoente das disputas territoriais despertar) que querias ir para a minha cama. Foste. E depressa sucumbiste ao quebranto.
A tua respiração compassada contrastava com a dormência do meu braço que colidia com a tua resistência à mínima tentativa de mobilidade.
Mal raia o dia, já viras órfão voluntário de mãe, abres mão do meu colo e escolhes o que queres para o pequeno-almoço!
Não levo a peito, nem levo o peito. Está sempre no mesmo sítio, sempre que o chamares, pela calada da noite.
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