Até o #agosto leva uma coça do #setembro na arena dos #hastag.
E contrariamente ao primeiro, que parece ter sido destituído de nome próprio a adjunto de “Querido”, Setembro assume os contornos da quase bipolaridade.
Fim para uns, começo para outros, recomeço para muitos.
Setembro é um pouco como o horóscopo: há sempre uma versão que cabe na nossa.
O meu Setembro tem cheiro a maresia, a esteva e a sargo na brasa.
Enquanto os anos das crias se contarem pelos dedos de uma só mão e a outra acenar livremente em jeito de “ainda não” a calendários escolares mais ou menos rígidos, Setembro é tempo de enterrar os pés na areia de sempre, mas mais despovoada do que nunca e resfriar os ânimos nas marés costumadas, mas mais vivas do que ontem.
Amanhã trocamos a flacidez da areia pela dureza do alcatrão. Amanhã acaba; amanhã começa, depende da convenção. E por mais que as haja, mais ou menos convencionadas, para mim, Setembro escrever-se-á sempre com letra grande.